Motivos para fazer um intercâmbio na Dinamarca
Você já pensou em fazer um intercâmbio na Dinamarca? Se não, leia com carinho esse post que preparei com todos os motivos que você tem para considerar a Dinamarca o seu próximo destino.
Terra onde originaram os antigos vikings, a Dinamarca situa-se no norte da Europa e é o menor dos países escandinavos. Seu território é banhado pelo Atlântico, limitado pela Alemanha, ao sul.
A nação conta com um dos mais altos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do mundo e eficiente sistema de previdência social.
Felicidade
De acordo com o ranking de felicidade da Organização das Nações Unidos (ONU), os dinamarqueses são a população mais feliz do mundo. Segundo a pesquisa feita pela ONU, o que, realmente torna os dinarmaqueses felizes é a autenticidade das pessoas, liberdade para ser quem se é e baixas expectativas. Ora, num país onde as necessidades básicas são atendidas e onde o código de conduta prega a equidade entre as pessoas, é fácil deduzir que as pessoas estejam satisfeitas. Manter-se autêntico, independentemente do que seja moda e principalmente sem temer a opinião alheia é uma característica marcante dos dinamarqueses e fator importante para a satisfação pessoal. As baixas expectativas, que em outros lugares poderiam ser traduzidas como falta de ambição, na Dinamarca são vistas como uma aceitação de que as coisas são como elas são e se você não pode mudá-las não deve se estressar por isso.
Confiança e Segurança
Na Dinamarca as pessoas confiam umas nas outras e confiam na polícia, no sistema e no governo. Uma sociedade que se baseia na confiança mútua coletiva tende a ser mais transparente em suas relações e, consequentemente, leva a segurança. As pessoas se sentem seguras na Dinamarca porque em geral se pressupõe que todos sejam honestos (a honestidade é algo forte na Dinamarca, ninguém se apropria do que não é seu) e portanto, dignos de confiança. Talvez isso também explique a predileção dos dinamarqueses por romances policiais: com a criminalidade real baixa, a ficção acaba se tornando um atrativo.
Liberdade de expressão
Dinamarqueses são diretos e falam abertamente o que pensam, muitas vezes sem considerar a reação da outra parte em relação à sua opinião. Juntamente com a liberdade de expressão na Dinamarca existe muita liberdade sexual também. Pornografia e prostituição são legalizadas, topless é permitido nas praias, e nos vestiários de clubes, em academias e ginásios não há divisórias ou portas separando as duchas. A Dinamarca e os dinamarqueses tratam o corpo e o sexo de forma natural e como parte de uma vida saudável, sem tabus religiosos e sem preconceitos.
Equidade de direitos e deveres entre homens e mulheres
A luta pelos direitos igualitários entre homens e mulheres existe no país desde a época viking, sendo uma das primeiras leis nesse sentido promulgada pelo rei Svend Barba Bifurcada Haraldsson em 983, garantindo direito a metade da herança para herdeiras numa época em que somente homens tinham direito a herdar. A luta por direitos igualitários é uma constante no país e floresceu com vigor a partir de 1850, tomando mais corpo a partir da década de 1970 com o movimento feminista Rødstrømper. A Dinamarca foi um dos países pioneiros em legalizar o direito ao voto para as mulheres.
Bem-estar social
Na Dinamarca existem uma infinidade de políticas assistencialistas como o Dagpenge por exemplo que é uma espécie de seguro-desemprego que a pessoa pode receber por até 2 anos caso não encontre trabalho; existe também o Kontanhjælp, uma ajuda financeira mensal para pessoas desabilitadas física ou mentalmente e impossibilitadas de trabalhar; SU que é uma ajuda de custo paga pelo governo aos estudantes secundaristas e universitários.
Além disso ainda tem faxineiras, enfermeiras e cuidadoras a domicílio para os pensionistas; um sistema de saúde público e gratuito, acessível a todos que residam legalmente no país; educação pública, gratuita e de qualidade para todos, um sistema social que auxilia portadores de necessidades especiais de todos os tipos a terem uma vida digna e a se integrarem à sociedade; licença maternidade de até um ano, paga e podendo ser compartilhada entre a mãe e o pai.
E ai? Vamos para a Dinamarca?
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Forte abraço e até o próximo artigo!
Ana Flávia, gerente de marketing do CCBEU.